
Só para se ter uma idéia do que estamos falando, o país conta com mais de 350 tipos diferentes catalogados e oficializados deste laticínio! Isso mesmo, dá quase pra provar um tipo diferente de queijo por dia, durante um ano inteiro!

Diferente da cultura brasileira, onde o queijo vem à mesa sozinho mais naturalmente no café da manhã, na França não é raro que ele faça parte do almoço ou do jantar. Por exemplo, é comum servir um plateau de fromages (prato de queijos) entre o prato principal e a sobremesa. Existem até mesmo restaurantes especializados como o Baud et Millet, onde podem-se degustar refeições inteiras - entrada, prato principal e sobremesa - totalmente à base de queijo.
Enumeram-se tantas lendas para a origem desta iguaria na história da humanidade quanto os seus tipos diferentes que se desenvolveram com o passar dos anos. Numa delas, um nômade do Oriente Médio, por volta de 5000 a.C., teria transportado leite durante uma viagem dentro de sacos feitos do estômago de cabra. O leite, sob a ação do calor e das enzimas contidas na mucosa do saco, teria fermentado, virado uma coalhada e endurecido durante o transporte. O viajante teria provado este leite "empedrado" e começado assim esta que seria uma tradição milenar de amor do homem pelo queijo.
Para terminar, deixo aqui uma frase de Brillat-Savarin, que ao meu ver resume bem o que pensam os seus conterrâneos sobre o fromage:
" Un repas sans fromage est une belle à qui il manque un œil "
"Uma refeição sem queijo é uma bela a quem falta um olho " (!!!)
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